domingo, 23 de agosto de 2009

Brasil assumirá metas

Depois de sofrer insistentes críticas internacionais sobre o descontrole das queimadas e do desmatamento, o Brasil se comprometeu a apresentar metas específicas para a redução de gases poluentes na conferência do clima de Copenhague, que será realizada em dezembro.A garantia foi dada pelo embaixador extraordinário para a mudança do clima, Sérgio Serra, durante a reunião da Convenção do Clima das Nações Unidas, semana passada em Bonn, na Alemanha.
Não foi definido ainda como esses números serão calculados. Ao apresentar objetivos quantificados na convenção, porém, o Brasil poderá ser cobrado de forma mais incisiva sobre as suas ações no combate ao aquecimento global e ao desmatamento na Amazônia.– O número também servirá para colocar uma exigência maior aos países desenvolvidos, já que a meta tem potencial para ser maior do que a soma de redução de poluição de vários deles – afirmou Luiz Alberto Figueiredo Machado, negociador-chefe de clima do Brasil.
O Coordenador da campanha do clima do Greenpeace, João Talocchi disse esperar que a meta não seja um discurso vazio e que o governo tome ações concretas para cumprir o que anunciar.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Etiópia
A Etiópia está localizada em uma importante área do leste africano conhecida como Chifre da África. Seu território apresenta um grande número de montanhas e planaltos divididos pelo Grande Rift Valley, que se estende do sudoeste ao nordeste do país e é cercado de planícies e estepes. A região apresenta grande diversidade climática e vegetativa.
Dos pouco mais de 60 milhões de etíopes, apenas 16% vivem em áreas urbanas. Entre os mais de cem grupos étnicos presentes na Etiópia, os oromos são a etnia majoritária e correspondem a cerca de 40% da população. Pelo menos setenta dialetos diferentes são falados no país.
A Etiópia foi o primeiro país africano a conquistar a independência e acredita-se que seja uma das mais antigas nações do mundo. Em anos mais recentes, o regime imperial de Haile Selassie durou de 1930 a 1974 e foi marcado pela ocupação italiana entre os anos 1936 e 1941. Em 1974, Selassie foi destronado por um golpe de estado que permitiu ao general comunista Mengistu Haile Mariam assumir o poder em 1976. Mariam estabeleceu um estado socialista baseado nos princípios do marxismo-leninismo e liderado pelo Partido dos Trabalhadores da Etiópia. Seu governo durou até 1991, quando a Frente Revolucionária Democrática do Povo Etíope tomou o poder. Desde então, uma economia descentralizada e de mercado foi implantada para reverter o declínio econômico vigente. Em 1993, inicia-se uma gradual privatização das indústrias, dos bancos, da agricultura e do comércio. Uma nova constituição entra em vigor em 1995. Em agosto do mesmo ano, Negasso Gidada é eleito presidente da República Federal Democrática da Etiópia.
Mais de 60% da população etíope é alfabetizada graças a um importante programa nacional de alfabetização. O país sofre com sérios problemas na área de saúde, relacionados a moléstias epidêmicas como a malária e a tuberculose. Agravando este quadro, a Aids está se tornando outro grande problema. A expectativa de vida no país é 50 anos.
O islamismo e o cristianismo apresentam números similares no país. Cerca de 54% da população etíope é ortodoxa ou protestante, enquanto aproximadamente 40% dos etíopes são muçulmanos e os demais praticam várias religiões tradicionais locais.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ETIÓPIA HOJE
Atualmente, a Etiópia é o país mais populoso do nordeste africano. Cerca de 90% dos habitantes vivem nas zonas rurais. Os 10% restantes ocupam grandes cidades, como Adis Abeba e Asmara, além dos centros comerciais, Dire Dawa, Dese, Harer e Gonder. Em termos de religião, o país se divide entre cristãos ortodoxos (fortemente influenciados pelo judaísmo) e muçulmanos.
A instabilidade que sempre foi o maior inimigo da nação tem provocado um enorme atraso econônomico e consequente baixo índice de desenvolvimento humano. A agricultura de subsistência prevalece e há carência de investimentos na modernização da infre-estrutura, ou seja, faltam vias de transporte, comunicações, silos e indústrias de beneficiamento.
As taxas de desemprego e analfabetismo são altas; fome e miséria em geral castigam os herdeiros da Abssínia.Depois de milênios de miscigenação, a sociedade etíope, hoje, apresenta um quadro de usos e costumes que abriga tradições arábes e judias, um paradoxo curioso porque reúne, no cotidiano, valores de identidade que se chocam violentamente no âmbito da política nacional e internacional. No dia-a-dia do povo etíope não existe conflito na mistura entre o tribalismo negro, muçulmano, cristão e judeu, que aparecem harmonizados nas especialidades culinárias, no vestuário, na linguagem popular, nas artes e até mesmo na religião.
Observando esta harmonia cultural no meio do povo, conclui-se, enfim, que as guerras e as guerrilhas são uma terrível insensatez, estratégia infeliz para a imposição dos interesses unilaterais e anti-humanidade de elites governantes que em nada refletem a tendência natural de coexistência pacífica dos governados, na Etiópia e no resto do planeta.